Educação ambiental com os produtores de castanha associados da CastCôa

No dia 23 de dezembro de 2021, o InPP desenvolveu uma atividade com os produtores de castanha associados da CastCôa – Associação de Produtores de Castanha do Côa, no âmbito do projeto “Educar para conhecer, proteger e monitorizar os castanheiros através de Tecnologia IoT”.

O projeto foi concebido em função de três grupos principais de beneficiários, nos quais se incluem os produtores de castanha do concelho do Sabugal, que precisam de obter informação atempada que lhes permita atuar em matéria de gestão da produção.

O principal objetivo foi a transferência de conhecimento sobre o significado do capital natural do castanheiro e sobre a promoção de uma gestão sustentável dos soutos, com vista a proteger este ecossistema terrestre de pragas e doenças, e a salvaguardar a sua função na prestação de serviços ecossistémicos.

A atividade decorreu no Auditório do Centro Cívico Nascente do Côa, na freguesia de Fóios, no concelho do Sabugal. Após uma breve introdução, o técnico da Câmara Municipal do Sabugal (CMS) Alberto Barata apresentou os oradores do InPP.

Durante as apresentações, o projeto foi dado a conhecer aos produtores, com especial ênfase em temas relativos às melhores práticas de gestão dos soutos, aos serviços ecossistémicos dos castanheiros e ao progresso da ciência para encontrar soluções que permitam diminuir o impacto negativo das principais pragas e doenças que os afetam.

No final das apresentações, decorreu um diálogo entre os oradores do InPP, os técnicos da CMS associados ao projeto e a assistência. Foi um momento de partilha de conhecimentos e experiências, no decorrer do qual os produtores de castanha puderam colocar as suas questões e obter respostas às suas dúvidas relacionadas com as temáticas abordadas.

Esta ação foi uma forma de consciencializar os produtores de castanha sobre o interesse da conservação e gestão sustentável deste recurso natural e económico, e sobre a necessidade de combater o aumento do número de pragas e doenças, que, juntamente com períodos de seca mais longos, maior ocorrência de incêndios e práticas incorretas de uso do solo, constituem riscos cada vez mais presentes.

A atividade foi, assim, uma oportunidade para explicar através de exemplos práticos e compreensíveis o motivo de o castanheiro ser considerado um capital natural da região com um forte valor económico, cultural e ambiental, que merece ser protegido e valorizado.

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