Alunos do Sabugal conhecem projeto “A palavra aos castanheiros”

No dia 4 de novembro de 2021, o InnovPlantProtect (InPP) desenvolveu uma atividade com o Agrupamento de Escolas do Sabugal (AES), no âmbito do projeto “A palavra aos castanheiros: educar para conhecer, proteger e monitorizar através da tecnologia IoT”.

Também batizado “Educar para conhecer, proteger e monitorizar os castanheiros através de Tecnologia IoT”, o projeto foi concebido com três grupos de beneficiários em mente, incluindo os estudantes finalistas do secundário, que poderão ser a próxima geração de produtores de castanha.

Cerca de 50 alunos do 12º ano do AES, a frequentar os cursos de Biologia, Tecnologia e Turismo, participaram na atividade, passando parte da manhã e a tarde com a equipa do InPP e com a investigadora convidada Letizia Campioni (MARE-ISPA, em Lisboa). Os objetivos principais foram a aquisição de conhecimento e a compreensão da importância do papel que as árvores desempenham no planeta, com particular enfoque no castanheiro – um capital natural com interesse do ponto de vista económico, social e ambiental, e que faz parte integrante do património regional do concelho do Sabugal.

Durante a manhã, a atividade decorreu no Auditório do Museu do Sabugal e concentrou-se numa componente mais teórica, após uma introdução efetuada pelo presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Vítor Proença. Ao longo de cerca de hora e meia, o projeto foi apresentado aos estudantes, com especial ênfase em temas relativos à biologia das árvores, aos seus serviços ecossistémicos e à aplicação da tecnologia IoT para a monitorização dos soutos.

No sentido de se conseguir perceber se as apresentações e as atividades ao longo do dia foram bem sucedidas e proporcionaram a transferência de novos conhecimentos, foi distribuído aos estudantes um questionário antes do início da ação e outro, exatamente igual ao primeiro, no final do dia. Foi possível concluir que, no que toca à tecnologia IoT, houve sucesso na transferência de conhecimentos, visto que os alunos melhoraram todas as respostas no segundo teste.

Na parte da tarde, os finalistas tiveram a oportunidade de visitar um dos soutos onde estão instalados os sensores IoT, concretamente na freguesia do Soito. Foi lá que puderam visualizar e perceber como funciona a tecnologia dos TreeTalkers, participando em atividades práticas e aprendendo a determinar alguns parâmetros fisiológicos dos castanheiros, como a altura da árvore, o diâmetro do tronco e a área da copa, através do uso de ferramentas convencionais e da tecnologia mais avançada.

A atividade foi ainda uma oportunidade para que os estudantes passem a olhar para as plantas como seres vivos fundamentais para a vida na terra e para a nossa própria sobrevivência, bem como para os inspirar de modo a que alguns possam pensar em seguir o ramo da Engenharia Agronómica ou mesmo tornarem-se produtores de castanha e contribuírem para o desenvolvimento da região.

Um poster de resumo foi preparado e entregue ao agrupamento escolar, de forma a comunicar e disseminar a experiência por todos os estudantes que não puderam participar nas atividades.

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