Cientistas usam CRISPR-Cas9 para produzir milho com quase 100% de amilopectina

Comparação do desempenho agronómico entre o milho selvagem, as linhagens mutantes criadas e os híbridos simples. Créditos: Estudo Conversion of a normal maize hybrid into a waxy version using in vivo CRISPR/Cas9 targeted mutation activity.

Investigadores chineses da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas e da Universidade Agrícola de Anhui utilizaram o CRISPR-Cas9 para, a partir de um híbrido comum de milho, produzir uma variedade cerosa. Neste tipo de milho, a amilopectina é responsável pela formação de 98% do amido, o que faz com que o rendimento da amilopectina do milho ceroso seja superior ao do milho convencional.

Enquanto o amido do milho convencional contém aproximadamente 75% de amilopectina e 25% de amilose, o amido do milho ceroso é composto por 98% de amilopectina e apenas 2% de amilose. E isto é vantajoso porquê se o milho ceroso foi descoberto há mais de um século na China e foi sendo selecionado e cruzado ao longo do tempo com o objetivo, precisamente, de obter variedades com um maior rendimento de amilopectina do que o milho comum?

Saiba a resposta na edição de junho de 2020 do The Crop Journal, onde foram publicados os resultados deste estudo.

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