Num artigo publicado na edição de julho da revista Vida Rural, investigadores do Laboratório Colaborativo InnovPlantProtect (InPP), em Elvas, alertam para a capacidade altamente destruidora da ferrugem amarela no trigo em vários Países do mundo, incluindo Portugal, por se encontrar na bacia mediterrânica, uma zona de alto risco às alterações climáticas.
Em todo o mundo, o trigo transaciona quase 45 mil milhões de euros em todo o mundo. Com o crescimento previsto da população mundial, as previsões apontam para a necessidade de, no ano de 2050, a produção deste cereal terá de aumentar 60% para satisfazer as necessidades de consumo.
O problema é que se não soubermos ultrapassar as dificuldades já hoje sentidas – nomeadamente devido ao aumento da temperatura média global e à incidência e deslocalização de pragas e doenças em territórios onde antes não existiam, dificilmente alcançaremos essa percentagem. Os investigadores do InnovPlantProtec Paula Rodrigues Oblessuc, Miguel Teixeira, Pedro Rosa e Annalisa Somma, autores do artigo publicado na edição de julho da Vida Rural, garantem que “a estratégia considerada mais eficaz para o controlo da doença é, atualmente, o cultivo de variedades resistentes.”
Leia o texto integral na edição de Julho da Vida Rural (págs 24 a 29).
