A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2020 como o Ano Internacional da Fitossanidade (IYPH). É uma oportunidade para aumentar a consciência global sobre como a proteção da saúde das plantas pode ajudar a acabar com a fome, reduzir a pobreza, proteger o meio ambiente e impulsionar o desenvolvimento económico.
Veja o vídeo promocional da FAO:
Proteger as plantas é proteger a vida.
As plantas são a fonte do ar que respiramos e da maioria dos alimentos que ingerimos, mas, se não as mantivermos saudáveis, resultados devastadores poderão surgir. A Organização das Nações unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) estima que, anualmente, 40% da produção agrícola é destruída por pragas e doenças e há até quem estime 60% de perdas. A verdade é que seja 40%, seja 60%, o custo é demasiado alto: milhões de pessoas vivem sem comida suficiente e a agricultura – que é o principal sustento de comunidades rurais pobres – sofre prejuízos irrecuperáveis.
Saúde das plantas cada vez mais ameaçada.
As alterações climáticas e as atividades humanas alteraram os ecossistemas, reduzindo a biodiversidade e criando novos nichos onde as pragas podem prosperar. Ao mesmo tempo, a triplicação do volume de viagens e do comércio internacionais na última década criam condições ótimas para que pragas e doenças se espalhem em todo o mundo, causando grandes danos às plantas nativas e ao meio ambiente.
Proteger as plantas de pragas e doenças é muito mais económico do que lidar com emergências de saúde das plantas. Porquê? Porque depois de se desenvolverem, as pragas e doenças são muitas vezes impossíveis de erradicar. E controlá-las é um processo demorado e caro. Por isso é que a prevenção é fundamental para evitar o impacto devastador de pragas e doenças na agricultura, nos meios de subsistência e na segurança alimentar.
Mais informações no site da FAO.